O pistache, também conhecido como “ouro verde”, tem suas raízes na antiga Mesopotâmia, na atual Síria, e é uma das sementes mais valorizadas em todo o mundo. Embora o Brasil não produza o fruto, ele tem conquistado cada vez mais espaço nas cozinhas profissionais e amadoras do país. Em 2023, as importações do produto bateram recorde, dobrando em relação ao ano anterior e alcançando a marca de 608 toneladas.
O pistache, apesar de ser caro e escasso no mercado nacional, se tornou muito popular entre os brasileiros. Lucas Fabozzi, culinarista e Gerente de Comunicação Digital de Receitas da Nestlé, destaca várias razões para isso, com ênfase na versatilidade do produto, que se sobressai tanto em pratos doces quanto salgados.
“A versatilidade do pistache fez ele sair do mundo dos sorvetes e gelatos para uma infinidade de opções de consumo nos últimos meses. Ele se tornou febre por seu sabor único, textura e parece que estamos apenas no começo. Há uma demanda crescente pelas receitas com o ingrediente em nossa plataforma Receitas Nestlé, principalmente motivada pelo alto engajamento com o ingrediente nas redes sociais”, comenta Fabozzi.
Outro fator que contribui para a popularidade do pistache na culinária é seu valor nutricional. A semente é uma excelente fonte de vitamina C, atuando como antioxidante, e vitamina E, que auxilia na manutenção da saúde celular. Além disso, por ser rica em proteínas e fibras, a digestão do pistache é mais lenta em comparação com outros alimentos, aumentando a sensação de saciedade. Por esses benefícios e por ser um alimento de baixa caloria, é frequentemente recomendado por nutricionistas para pacientes que buscam um emagrecimento saudável.
Fonte: Agrolink – Leonardo Gottems
Publicado em 07/05/2024 às 10:05h.